ABORDAGEM TRUCULENTA – ACOMPANHE O CASO DA MORTE DE UM HOMEM EM SERGIPE POR AGENTES DA PRF, VEJA DETALHAES, A IDENTIFICAÇÃO DOS ENVOLVIDOS E DA VÍTIMA

Na manhã desta segunda-feira 29 de maio, membros da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE) estão reunidos com uma equipe da Polícia Rodoviária Federal, em Aracaju, para obter informações sobre a abordagem policial que provocou a morte de Genivaldo Jesus dos Santos, de 38 anos, no município de Umbaúba.

A OAB, que solicitou a reunião para acompanhar de perto o que já foi apurado sobre o caso, informou que preparou um ofício cobrando uma série de questões, entre elas transparência referente a oferta de provas colhidas durante o inquérito; oferta disciplinas de direitos humanos do curso de formação; celeridade nas investigações, entre outros. O órgão ressaltou que também acompanha o pedido de prisão cautelar dos agentes.

Ao final da reunião, o presidente da OAB em Sergipe, Danniel Costa, afirmou que reunião foi esclarecedora, e a PRF informou que vai atuar no amparo à família da vítima através da Comissão de Direitos Humanos da OAB. Além disso, ele ele contou que a PRF afirmou não excluiu a matéria direitos humanos do curso, mas que ela foi diluída em outras matéria.

Os Policiais Rodoviários Federais Kleber Nascimento FreitasPaulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia foram identificados como sendo os agentes rodoviários federais envolvidos na ação que provocou a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, na BR-101, no município de Umbaúba (SE). A informação foi exibida pela reportagem do Fantástico deste domingo dia 29, que afirmou que eles estão sendo investigados em um processo interno disciplinar. Os citados não foram localizados para falar sobre o assunto.

Um boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal, na última sexta-feira dia 26 de maio, informou que os agentes fizeram o uso de spray de pimenta e gás lacrimogêneo, após o abordado apresentar resistência. O texto citou ainda que o desfecho da situação teria sido uma fatalidade, desvinculada da ação policial.

Três dias depois da divulgação de parte do boletim, a PRF disse que não compactuava com as medidas adotadas pelos policiais durante a abordagem e citou “indignação” diante do ocorrido.