MPPE FAZ AÇÃO CONTRA SUSPEITOS DE DESVIAR R$ 2,5 MILHÕES DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DE OROBÓ

Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apreende documentos durante Operação Greed, nesta terça-feira (23) — Foto: MPPE/DivulgaçãoO Ministério Público de Pernambuco (MPPE) desencadeou, nesta terça-feira, dia 23 de julho, a Operação Greed, para prender suspeitos de envolvimento em um esquema que teria desviado, a princípio, R$ 2,5 milhões em recursos do Instituto de Previdência Municipal de Orobó (Ipreo), no Agreste do estado.

Foram emitidos cinco mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. Durante a manhã, foram apreendidos equipamentos eletrônicos e documentos. Em um dos locais, foi encontrado um revólver. Foram realizadas, ainda, a prisão de dois homens e duas mulheres.

A operação tem relação com a realizada em novembro de 2018, quando o ex-presidente do instituto, a esposa dele e amigos foram presostemporariamente suspeitos de envolvimento no esquema de concessão de aposentadorias fraudulentas ou inexistentes.

A ação desta terça é comandada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPPE) com apoio da Polícia Militar. Além de mandados em Orobó, foram emitidos outros para serem cumpridos no RecifeAbreu e LimaPaulista Vitória de Santo Antão.

Também há mandados para João Pessoa, na Paraíba, com apoio do Gaeco do Ministério Público da Paraíba, e em Santa Catarina, com apoio da unidade do MP catarinense em Chapecó. Não foi informado se os mandados para essas localidades são de busca ou de prisão, nem o nome dos alvos.

O balanço da operação, com outros detalhes e informações sobre os alvos, só deve ocorrer na quarta-feira, dia 24.

Os cinco tiveram mandados de prisão temporária emitidos em novembro de 2018. Segundo os investigadores, o presidente do Ipreo desviava verba das aposentadorias dos servidores da cidade para a esposa e amigos.

A investigação teve início quando funcionários públicos informaram ao Ministério Público sobre a falta de resposta de pedidos de aposentadoria e também que estavam sendo incluídas pessoas jovens, que não são funcionárias públicas e sequer tinham idade para se aposentar.

O MPPE aponta que a organização criminosa utilizava de contatos com empresas para realizar a lavagem de dinheiro, escondendo a origem dos recursos.

Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro – Radar de Notícias/G1 PE