Dilma vai demitir toda a diretoria da Petrobras

Presidente Dilma e a Presidente da Petrobras Graça Foster

Em reunião com executiva da estatal na tarde desta terça-feira, presidente decidiu que mudança no comando da petroleira vai ocorrer no início de março

Dilma Rousseff decidiu demitir toda a diretoria da Petrobras, inclusive sua presidente, Graça Foster. A mudança no comando da estatal, no entanto, não vai ocorrer de forma imediata. Dilma optou por manter a direção da Petrobras até o final do mês de fevereiro. O Palácio do Planalto não se manifestou sobre a saída de Graça Foster nem sobre a razão pela qual a presidente decidiu manter a executiva no comando por mais tempo.

Graça Foster se reuniu na tarde desta terça-feira, 3, com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Elas conversaram por cerca de duas horas, o que aumentou os rumores de que Dilma teria definido a saída da executiva do comando da estatal. O encontro levantou rumores de que Graça Foster deixaria o cargo ainda hoje, o que fez com que as ações da Petrobras disparassem na Bolsa de São Paulo, acumulando alta de mais de 15% no pregão.

Graça chegou ao Planalto por volta das 15 horas e deixou a sede do governo perto das 17 horas. A situação da presidente da estatal se agrava a cada dia, diante dos problemas que estão sendo enfrentados pela empresa. A estatal está no foco das denúncias da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, envolvendo situações de corrupção.

O fato é que Graça sofreu mais um grande desgaste político e se enfraqueceu ainda mais ao tentar considerar que foi de R$ 88 bilhões o prejuízo da estatal por causa dos desvios que estão sendo anunciados, ao declarar que a exploração de petróleo cairá “ao mínimo necessário” e ao anunciar que vai cortar investimentos e desacelerar projetos., na semana passada. O fato é de que a saída de Graça Foster da Petrobras, é só questão de tempo ou até de horas.

Graça Foster foi chamada a Brasília por Dilma para uma conversa sobre a situação da empresa. Inicialmente, a ideia era mantê-la no cargo para ela continuar funcionando como um “colchão”, uma barreira para que a crise da empresa não atinja o Planalto e a própria presidente Dilma Rousseff diretamente. O fato é que a situação de Graça é muitíssimo complicada e a presidente Dilma já estaria buscando um nome para substituí-la, já que a sua situação é praticamente insustentável.

Fonte: Agência Estado