Quinto colocado na disputa presidencial deste ano, João Amoêdo (Novo) optou por votar em Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. Criado oficialmente há apenas três anos, seu partido estreará na Câmara em 2019 com uma bancada de oito deputados federais eleitos pronta a apoiar as medidas econômicas do futuro governo, mas sem se alinhar totalmente à aliança governista, segundo Amoêdo. “A gente vai ter uma postura independente”, diz o candidato derrotado à Presidência, em entrevista ao UOL.
Amoêdo e o Novo defendem uma linha liberal na economia, com menos participação do Estado e mais liberdade para a iniciativa privada. Por isso, são críticos da atuação de Bolsonaro como deputado federal. “Ele nunca efetivou nenhuma dessas propostas mais liberais, de redução do estado, de eficiência na gestão pública”, declara Amoêdo.
Por outro lado, depositam confiança em Paulo Guedes, economista liberal que se tornou o responsável pelo programa econômico do presidente eleito, e prometem apoiar suas propostas. Amoêdo diz que o Novo adotará uma postura “vigilante diante de eventuais divergências entre Guedes e Bolsonaro.
Amoêdo comemora os 2,7 milhões de votos recebidos na disputa presidencial — equivalente a 2,5% dos válidos e diz que a gestão de Romeu Zema, primeiro governador eleito pelo Novo, em Minas Gerais, será uma vitrine para o partido.
Da redação do BLOG do Emanoel Cordeiro/Uol