CURSO DE DIREITO EAD DA UNINTER CONQUISTA NOTA MÁXIMA DO MEC

O Ministério da Educação concedeu nota máxima (5) ao curso de Direito da Uninter na modalidade EAD (educação a distância). A avaliação in loco da comissão do MEC sinaliza os esforços do centro universitário em montar uma grade funcional do curso para o ambiente virtual e a importância cada vez maior da EAD como uma porta de entrada ao ensino superior, somando mais um passo para a autorização definitiva do curso nesta modalidade.

O ministério levou em conta uma série de fatores para garantir a excelência do curso. Além dos requisitos legais cumpridos pela instituição, a Uninter dispõe de uma capilaridade territorial que atravessa o país e os oceanos: sua presença se dá em mais de 700 cidades brasileiras e em 12 localidades em quatro países, com mais de 1.600 colaboradores a serviço de mais de 330 mil alunos matriculados.

Outra provação foi a de estabelecer o curso na modalidade com bases próprias, evidenciando a importância e os benefícios da tecnologia no desenvolvimento de processos práticos e teóricos dos alunos. Leva-se em conta a organização didático-pedagógica do curso, seu projeto pedagógico, o corpo docente e a estrutura curricular.

“Um dos diferenciais do curso de Direito EAD da Uninter é a utilização de plataforma própria para que os alunos possam simular situações jurídicas, utilizando-se da teoria apresentada pelos professores para aprenderem e colocar em prática na vida profissional”, avalia Débora Veneral, diretora da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança da instituição.

O bojo curricular na EAD passa a ser dividido em unidades temáticas, com o propósito de permitir ao aluno um maior aprofundamento nas áreas abordadas e na prática jurídica desde o primeiro ano do curso. As metodologias utilizadas na nova estrutura de ensino se baseiam em aspectos como a aprendizagem baseada em problemas (que visa ao aprimoramento por meio de discussões de casos interdisciplinares) e a sala de aula invertida (em que os estudantes recebem os conteúdos antes da aula em si).

“A proposta não foi apenas transportar a matriz curricular do Direito presencial e projetar as aulas expositivas de forma gravada”, comenta a coordenadora e organizadora da grade curricular do curso, Tiemi Saito. “O grande desafio foi nos utilizarmos de toda tecnologia e expertise que temos no ensino a distância para estruturar um novo curso de Direito, comprovando o quanto é possível otimizar a aprendizagem das ciências jurídicas pelo ensino a distância e utilizando-se de ferramentas tecnológicas não como meros aparatos, mas como ferramentas efetivas no processo de ensino e aprendizagem”, explica.

Instituições de ensino superior do país têm pleiteado a autorização da implementação do curso de Direito a distância junto ao MEC há mais de dez anos. O que se via era resistência de alguns setores ligados ao campo jurídico, como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em meio à alta oferta de graduações em Direito e à transposição do ensino ao modelo online.

Segundo o Censo da Educação Superior, realizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o país possuía 1.569 cursos de Direito em 2019. Era o sexto ano consecutivo que a área liderava o índice de alunos matriculados, somando 831.150 no último levantamento. A OAB conta hoje mais de 1,2 milhão de advogados em atividade no Brasil.

Apesar do receio acerca de um mercado de ensino e de trabalho cada vez mais múltiplo, a modalidade a distância já é realidade para a maior parte dos cursos de variadas áreas do ensino superior brasileiro. Seu crescimento nos últimos anos também deve ser considerado como meio de sedimentar a oferta de mais graduações nesse formato: em 2019, a EAD recebeu 43,8% de novas matrículas, representando mais de 1,5 milhão de alunos no ensino superior. O impacto da pandemia sobre esses números ainda não foi aferido.

Para assegurar seu espaço nesse cenário de competitividade por estudantes e profissionais do Direito, o curso EAD da Uninter oferece ferramentas exclusivas e essenciais para a capacitação de seus acadêmicos. “Neste curso, o aluno apreende a teoria assistindo às aulas gravadas, faz a leitura das rotas e dos livros, realiza as atividades propostas, participa de fóruns, aulas interativas ao vivo, tem apoio de professores e tutores e ainda desenvolve habilidades prático-profissionais ao aliar todo esse conteúdo e desenvolver suas atividades de prática jurídica junto à plataforma desenvolvida pela instituição para simular os processos jurídicos eletrônicos”, salienta Tiemi.

A medida ainda reflete o pioneirismo da instituição, sendo um dos primeiros cursos da área a ser aprovado na modalidade entres todas as instituições de ensino do país, que ainda aguardam publicação de portaria do MEC para efetivação do curso em território nacional.

“Fazer parte deste momento histórico no âmbito do ensino jurídico é extremamente significativo. É tornar possível o sonho de diversos brasileiros que, por razões circunstanciais, culturais e econômicas, não conseguiam antes se formar em Direito. É democratizar o acesso à justiça e o acesso ao ensino jurídico de qualidade”, finaliza Tiemi.

Autor: Arthur Salles – Assistente de Comunicação Acadêmica
Edição: Mauri König
Créditos do Fotógrafo: U.Dettmar/SCO/STF (05/06/2008)

Da redação dos BLOGS DO JOSUÉ OLIVEIRA E RADAR DE NOTÍCIAS – EMANOEL CORDEIRO/UNINTER