Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (20) mostra que Lula voltou a ter mais aprovação que reprovação em alguns segmentos: os que ganham até 2 salários mínimos, os católicos, os que têm 60 anos ou mais e quem tem ensino fundamental. No Nordeste, a aprovação voltou a crescer. (Veja abaixo a aprovação por segmento).
Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, o governo Lula teve a melhor avaliação desde janeiro por conta da queda da inflação nos alimentos (caiu o percentual dos que acham que os preços subiram; e subiu o dos que acham que os preços caíram) e da reação ao tarifaço de Trump.
A Quaest mostra que a aprovação ao governo Lula (PT) oscilou 7 pontos para cima no Nordeste, região com maior aprovação: 60% (eram 53% em julho). A desaprovação oscilou os mesmos 7 pontos, mas para baixo, e está em 37% (eram 44%). A margem de erro para a região é de 4 pontos para mais ou menos.
Centro-Oeste e Norte, regiões apuradas em conjunto, tiveram oscilação de 4 pontos para cima na aprovação, que é de 44% (eram 40%), enquanto a desaprovação oscilou 2 pontos para baixo e é de 53% (eram 55%). Os indicadores estão tecnicamente empatados, pois a margem de erro é de 8 pontos para mais ou menos.
O Sudeste segue com mais desaprovação do que aprovação à gestão petista: 55% responderam que desaprovam (eram 56%), enquanto 42%, aprovam (eram 40%). A diferença é de 13 pontos. Em março, a distância era de 32 pontos, com 64% desaprovando e 32%, aprovando o governo Lula. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.
O Sul manteve a maior desaprovação ao governo federal no país, com os mesmos 61% registrados em julho. Já a aprovação à gestão Lula na região oscilou 3 pontos para cima e foi de 35% para 38%. A margem de erro é de 6 pontos para mais ou menos.
Gênero
A avaliação do governo Lula segue em empate técnico entre as mulheres. A desaprovação segue em 49% (eram 49% em julho), e a aprovação foi de 46% em julho para 48% em agosto, uma oscilação de dois pontos para cima. A margem de erro é de 3 pontos.
Faixa etária
O levantamento mostra que o grupo com 60 anos ou mais voltou a aprovar mais do que desaprovar o governo Lula: 55% aprovam (eram 48% em julho), enquanto 42%, desaprovam (eram 46%). A alta de 7 pontos em um mês acabou com o empate técnico entre os indicadores, com 13 pontos de diferença pró-aprovação. A margem de erro é de 5 pontos para mais ou menos.